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Todos nos tivemos conhecimento do desastre ambiental onde ocorreu o rompimento da Barragem de Rejeitos em Mariana pertencente á mineradora Samarco causando grandes prejuízos ao meio ambiente e á sociedade. A matéria a seguir faz relação entre as milhares de toneladas de lama que se espalharam e o volume do famoso 'Pão de Açúcar', um dos cartões postais do Rio de Janeiro.


Milhões de m³ de lama de rejeito vazaram da Barragem de Fundão em Mariana. (Foto: Reprodução/GloboNews)

Tal notícia nos faz pensar na importância da Engenharia estar atrelada a Geotecnia em obras de barragem e como o monitoramento é essencial para que se possa evitar desastres como esse.


Confira a matéria: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/quantidade-de-lama-que-vazou-de-barragem-em-mariana-equivale-a-um-pao-de-acucar-diz-presidente-da-fundacao-renova.ghtml



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Hoje trazemos para vocês uma reportagem da rede SBT sobre os problemas enfrentados pelos moradores do condomínio Vila do Pan, no ano de 2014, devido ao afundamento dos prédios e vias do conjunto habitacional, ocasionado pelo recalque do solo.

O vídeo nos faz refletir sobre a importância do conhecimento prévio do solo onde se pretende construir, pois a falta de informações traz como consequências projetos onerosos, perda de patrimônios e até mesmo de vidas humanas, em casos mais graves.

Vale a pena conferir:


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=0fBQmF-7SWw

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Continuando nossos estudos de geotecnia, hoje trataremos de movimentos de massa. Primeiro, vamos definir algo de extrema importância quando falamos de movimentos de massa, o talude. Talude é toda superfície inclinada de solo, rocha ou uma mistura dos dois e podemos dividi-los em 3 categorias: naturais, de corte e artificiais. Além disso, há também a combinação de taludes e bermas, que são patamares executados a determinadas alturas de forma a aumentar a estabilidade do terreno.

Figura 1- Exemplos de Taludes e Bermas.

Movimentos de massa são comumente deflagrados por 3 fatores: perda natural de resistência pelo avançado intemperismo, grandes precipitações e terremotos.

Quando o solo de um talude é pouco profundo, a vegetação não tem raízes profundas e sob intensa chuva, o solo perde sua resistência e entra em movimento.

Existem, também, as causas antrópicas. Por exemplo, ocupações irregulares em encostas tendem a facilitar a ocorrência de deslizamentos e aumentam seus danos.

Figura 2- Exemplos de Movimentos de Massa

Podemos classificar os movimentos de massa que mais ocorrem no Brasil em 4 tipos.


  • Rastejos: são lentos e contínuos, têm deformação plástica, a geometria e a superfície de ruptura são indefinidas. São causados pela associação da ação da gravidade com efeitos de variação de temperatura e umidade. É possível identifica-lo através de encurvamento de árvores e postes, fratura do solo e pavimentos e “embarrigamento” de muro de arrimo, por exemplo;

Figura 3- Rastejos
  • Quedas: relacionadas a movimento de blocos de rochosos. Podemos setorizar estes em: Quedas, tombamentos ou rolamentos de blocos e, também, desplacamentos. São causados pela ação da gravidade sobre os blocos rochosos;

Figura 4- Quedas, tombamentos, rolamentos e desplacamentos.
  • Escorregamentos são movimento rápidos de solos e/ou rochas, apresentam volume bem definido e o centro de gravidade do material se desloca para fora e para baixo do talude. As causas relacionadas são o aumento de tensões atuantes ou a queda de resistência do material em períodos curtos de tempo. Podem ser classificados como rotacionais, em cunha e planares;

Figura 5- Tipos de Escorregamento.
  • Corridas são movimentos de massa de grandes dimensões que se deslocam em forma de escoamento. Se Caracterizam por seu grande volume de material, dinâmica hibrida regida pelas mecânicas dos solos e dos fluidos e por seu alto potencial destrutivo. As corridas podem ser de lama, de terra ou de detritos.

Figura 6- Corridas ou Flows.

Fatores condicionantes de instabilizações são deflagradores de aumento de tensões ou redução da resistência dos materiais. Eles podem ser: remoção de massa, como cortes em pé de taludes, aumento de sobrecarga, como edifícios irregulares, e solicitações dinâmicas como ondas, terremotos e explosões.

Para evitarmos tais movimentos, podemos tomar medidas como alteração da geometria do terreno pelo uso de bermas, revestimento por camada vegetal, uso de sistemas de drenagem (superficial e profunda) e o grampeamento de solos.

Existem ainda as obras de contenção como muros de gravidade (muros de pedras, muros de gabiões, crib wall, solo-cimento e ainda de pneus descartados) e ancoragem com tirantes.

Para terminar, em contenção de blocos rochosos, pode-se usar telas metálicas, barreiras dinâmicas, remoção de bloco por jato d’água, fixação de blocos por tirantes ou grelhas de concreto atirantadas e uso de estruturas, como pilares de concreto combinadas com tirantes para conter lateralmente blocos de rochas instáveis.

Figura 7- Contenções de solos e rochas.

Figura 8- Contenções de rochas.

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