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No post anterior nós começamos a falar a respeito dos minerais. Hoje vamos introduzir uma breve explicação sobre rochas.


Rochas são corpos sólidos naturais, formados por um ou mais minerais, resultantes de um processo geológico determinado. Seus arranjos se dão segundo as condições de temperatura e pressão durante sua formação, sendo divididas em 3 grupos: MAGMÁTICAS, SEDIMENTARES e METAMÓRFICAS.


O estudo das rochas é fundamental no contexto da Geologia, pois através delas é possível identificar e entender a maioria dos processos envolvidos no nosso planeta.


No Brasil, grande parte da região Centro Sul se encontra sobre rochas magmáticas, provenientes de erupções vulcânicas ocorridas há milhões de anos, na Era Mesozoica. Isso mesmo! Em nosso país já ocorreram grandes erupções vulcânicas que formaram as rochas dessa região, como por exemplo o basalto.

Rochas basálticas em Torres/RS.

Já as rochas sedimentares podem guardar registros, que quando decifrados, fornecem importantes informações paleontológicas ou mesmo sobre mudanças climáticas (assunto que nós explicaremos em detalhes em outra oportunidade).

Presença de fóssil em uma rocha sedimentar.

O terceiro grupo de rochas são as metamórficas, formadas sob altas pressões e temperaturas, podendo apresentar os chamados "elementos estruturais", que requerem grande atenção nas obras de engenharia já que túneis, barragens ou cortes rodoviários em determinadas áreas podem encontrar zonas de fraqueza devido à estes elementos presentes.

Presença de elementos estruturais em uma rocha metamórfica.

Aguardem nossas próximas postagens! De maneira mais detalhada abordaremos diversas rochas, suas classificações e principalmente suas aplicações na Engenharia, que variam de acordo com as suas propriedades.


Fontes:


Foto 1: https://br.depositphotos.com/123553162/stock-photo-set-of-metamorphic-rock-specimens.html

Foto 2: http://marcosbau.com.br/geobrasil-2/estrutura-geologica-do-brasil/

Foto 3: http://site.mast.br/exposicoes_hotsites/exposicao_temporaria_faz_tempo/fosseis_rochas.html

Foto 4: https://www.google.com.br/amp/slideplayer.com.br/amp/363154/?source=images

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Olá! Vamos dar o nosso primeiro passo no caminho da Geologia?


Trataremos de minerais. Eles são elementos inorgânicos, com estrutura cristalina definida e de origem natural. Você pode estar se perguntando qual a importância desses minerais para Geotecnia, por exemplo.

Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem.

Bem...Eles são os elementos formadores de rochas e solos e acabam por definir as suas características. Um exemplo seria a acidez de uma rocha magmática que depende da quantidade de sílica presente nela. Não pareceu tão claro, não é? Vamos simplificar então.


Uma rocha como o granito tem em sua composição minerais que são classificados como silicatos (pois apresentam sílica). O Quartzo é um mineral que é composto unicamente de sílica e está presente no granito, o que acaba por torná-lo uma rocha ácida!

O alto teor de sílica do Granito, devido à composição química do Quartzo, faz com que esta rocha magmática seja classificada como "ácida".

Explicaremos mais sobre as classificações e falaremos de maneira mais detalhada nas próximas postagens, não se preocupe se não entendeu. Além disso, veremos as propriedades dos minerais e suas aplicações no dia-a-dia, tanto para um engenheiro como para qualquer outro profissional.


É isso por enquanto! Nosso primeiro mineral a ser introduzido é o mais presente na natureza e é formado em praticamente qualquer ambiente. Aguardem...

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Quando falamos em Engenharia Civil logo pensamos em construções de edifícios ou no cálculo de estruturas, mas as atribuições de um engenheiro civil vão muito além dessas duas áreas. A resolução de número 218 de 29 de junho de 1973 do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) não nos deixa mentir. Ela lista as competências de um engenheiro civil:


“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:

I - O desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

Então, não há dúvida que um engenheiro civil pode atuar no projeto, construção e gerenciamento de vários tipos de obras. Mas fazer um projeto sair da prancheta - seja ela uma pequena casa ou um monumento digno de ser a oitava maravilha do mundo - não é tarefa fácil. Existem vários fatores que vão interferir para que a construção fique de pé e cumpra as finalidades para as quais ela foi projetada.

Um desses fatores é o terreno onde a obra é feita. O solo é um material geológico não homogêneo, e suas propriedades mudam de lugar para lugar. Muitos fatores interferem no comportamento de um solo: o tempo geológico em que foi formado, a rocha que o originou, o nível do lençol freático, se o solo foi formado em um determinado lugar e transportado posteriormente para outro ou se foi formado na própria localidade...Enfim, conhecer o solo e estabelecer sua capacidade de sustentação para a obra que se deseja construir pode ser um grande desafio, e (adivinhem!) esse desafio cabe também ao engenheiro civil.

Uma outra área que depende de análise minuciosa dos solos para realizações de projetos é a Engenharia Ambiental e Sanitária. Ao realizar os estudos necessários de uma dada região, o Engenheiro Ambiental consegue obter várias informações importantes para evitar desastres ambientais. Este profissional pode, por exemplo, impedir rompimentos de barragens, construir aterros sanitários em áreas adequadas e propor técnicas de remediação para locais contaminados.

A Geotecnia Ambiental, especialidade da subárea de Geotecnia, é considerada uma ferramenta adaptada para investigar e evitar problemas geotécnicos em caráter multidisciplinar, com atuação importante para o equilíbrio ambiental. Muitas vezes confundida com a Geologia, a Geotecnia vai um pouco mais além, pois, com base nas informações obtidas pelo conhecimento geológico, estabelece parâmetros físicos para o material em análise (resistência, deformabilidade, capacidade de suporte), sendo uma baita ferramenta para os engenheiros civis e ambientais. Separamos alguns exemplos cujo conhecimento geotécnico é INDISPENSÁVEL para sua execução:


1. Aterros sobre solos moles

2. Fundações

3. Cortes em rochas e solos

4. Túneis

5. Viadutos e pontes

6. Barragens

7. Aterros Sanitários

A maior parte das obras de engenharia demandam informações geotécnicas, e algumas delas, além de serem construídas sobre o solo, possuem o solo como principal material de construção.

Falando em materiais de construção, a Geotecnia é uma mão na roda nessa área também. A grande maioria dos materiais de construção disponíveis no mercado atualmente é originada de minerais e rochas ou eles mesmos são usados em suas condições naturais. O conhecimento geotécnico possibilita analisar qual material geológico é o mais adequado para uso dentro de determinada situação, e também qual não é aconselhável a ser utilizado.

Este espaço busca mostrar que um engenheiro ambiental ou civil que se especializa no ramo geotécnico precisa de uma formação técnica sólida, e um vasto conhecimento sobre as interfaces da Engenharia Geotécnica com as outras áreas como Geotecnia Ambiental e Construção Civil. O nosso objetivo aqui será ajudar você, de modo informal, a formar todo esse conhecimento, e ser um engenheiro capaz de achar soluções usando a Geotecnia como ferramenta. Nossos conteúdos serão relacionados aos materiais geológicos (minerais, rochas e solos) e como eles são utilizados nas engenharias.

Cola com a gente que é sucesso!


Fontes:

foto 4 http://calixtoengenharia.blogspot.com.br/2017/04/ensaio-do-concreto-antes-de-executar.html

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